Hoje na Casa da Cultura Bertioga Palestra e Debate Eu Surfo na Mata Atlantica .Cidade de Bertioga Maior indice de desmatamento - Aprovado proposta ZEE zoneamento econômico-ecologico em Bertioga-SP
Eu Surfo na Mata Atlantica
Na semana de comemoração do meio ambiente na casa da Cultura palestras e debates sobre o meio ambiente,cortes de arvores na orla da praia,residuos sólidos nas praias e mares,o prejuizo de uma liberação de uma ZEE 5 do Centro ao Jardim São Lourenço para a Biodversidade rica de Bertioga.
Em especial a ultima praia virgem do Estado de São Paulo Itaguaré ,que peço a Deus, para que seja preservada eternamente.
O governo de Bertioga tem colaborado muito, agora como o maior desmatador do Estado de São Paulo da Mata Atlântica, o que restou de refúgio de centenas de vidas catalogadas como em extinção, com a morte-serra sua tumba será base para só bloco. A mata marqueteada para vender, não existirá para quem comprar. Dá pra entender?
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/mata+atlantica+perdeu+312+km+de+2008+a+2010+diz+inpe/n1596980253971.html
......No ranking dos municípios com maior índice de desmatamento .....
A cidade paulista com maior incidência de desmatamento foi Bertioga, na Baixada Santista, por conta da expansão imobiliária da Riviera de São Lourenço, segundo explicou Mário Mantovani, diretor de políticas públicas da SOS Mata Atlântica.
Refúgios ameaçados
09/06/2011
Por Elton Alisson
Agência FAPESP – A diminuição das Áreas de Proteção Permanente (APPs) e de reserva legal no Brasil, proposta pelo projeto de reforma do Código Florestal aprovado em 25 de maio na Câmara dos Deputados, pode resultar na eliminação de pequenos fragmentos de mata ciliar e de propriedades rurais que são cruciais para a sobrevivência de animais como os anfíbios.
Isso porque essas espécies utilizam as áreas remanescentes de floresta como refúgio durante a estação seca e como corredores para se deslocar e buscar alimentos. O alerta foi feito por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), ligados ao programa BIOTA-FAPESP, em carta publicada na edição de 27 de maio da revista Science.
Na carta, os pesquisadores chamam a atenção para o fato de que a existência de pequenos fragmentos da Floresta Estacional Semidecidual – a porção da Mata Atlântica que ocupa no interior do país áreas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná – aumenta significativamente a diversidade de anfíbios, baseados nos resultados de uma pesquisa de doutorado realizada pelo biólogo Fernando Rodrigues da Silva no âmbito do Projeto Temático “Fauna e flora de fragmentos florestais remanescentes no noroeste paulista: base para estudos de conservação da biodiversidade”, apoiado pela FAPESP.
Em sua pesquisa, intitulada “A influência de fragmentos florestais na dinâmica de populações de anuros no noroeste do Estado de São Paulo”, realizada com Bolsa da FAPESP, Silva colocou poças artificiais próximas a seis fragmentos florestais da região noroeste paulista, com diferentes extensões, para analisar a diversidade de anfíbios presentes neles.
Com isso, o pesquisador constatou que os fragmentos de floresta com 70 a 100 hectares apresentam alta diversidade de anfíbios durante o período de reprodução das espécies, em que elas saem de seus hábitats naturais para se reproduzir.
“A diminuição das APPs e áreas de reserva legal, como pretende o projeto de reforma do Código Florestal, pode eliminar os fragmentos florestais e afetar a diversidade de espécies que ocorrem próximas a eles”, disse Silva à Agência FAPESP.
Segundo ele, não se imaginava que os fragmentos florestais fossem tão importantes para espécies consideradas de área aberta (que vivem fora da mata), como os anfíbios da região noroeste do estado. Porém, a pesquisa demonstrou que, mesmo que essas espécies se reproduzam em área aberta, em momentos específicos de seus ciclos de vida esses animais recorrem aos fragmentos florestais para se alimentar, procurar abrigo na estação seca e se deslocar.
Em função disso, a redução de áreas remanescentes de florestas pode promover o fenômeno da “separação do hábitat”, que é reconhecido como ameaçador especialmente para anuros (sapos, rãs e pererecas). O processo ocorre quando os ambientes que os animais usam para se alimentar e se reproduzir são desconectados, resultando em um ambiente mais hostil durante a migração e a dispersão.
“Se forem preservados os fragmentos florestais, também é possível preservar a diversidade de espécies de anfíbios no entorno deles”, afirmou Silva.
Essas áreas remanescentes de floresta atuam em vários serviços ecossistêmicos. Entre eles estão aumentar a quantidade de polinizadores para as lavouras, controlar as pragas e manter os regimes hidrológicos e a qualidade da água, que são críticos para a existência não só de anfíbios, mas para muitas outras espécies, em geral.
Sem fragmentos
Na carta, os pesquisadores destacam que, no interior do Estado de São Paulo, a expansão das colheitas de cana-de-açúcar para produzir etanol está levando à eliminação dos corpos d’água próximos aos fragmentos de floresta, colocando sob ameaça os anfíbios, que usam esses ambientes para se reproduzir.
“Ainda não fizemos um estudo para observar o impacto do cultivo da cana-de-açúcar na diversidade de anfíbios. Mas o que constatamos é que quando se eliminam as áreas de pasto para cultivar cana são extinguidos os corpos d’água, como os açudes, que os anfíbios utilizam para se reproduzir. E estamos percebendo que esses ambientes estão desaparecendo no noroeste paulista”, disse.
O que ainda continua existindo na região, segundo Silva, são grandes represas onde há muitos peixes. Mas muitos anfíbios não utilizam esses ambientes para se reproduzir, porque os peixes comem os ovos e os girinos.
Os pesquisadores que assinam a carta enfatizam que, embora estejam tentando mostrar o valor dos pequenos fragmentos de floresta para a preservação de diversas espécies, isso não significa dizer que possa ser diminuído o tamanho das áreas maiores.
“Quanto maior o tamanho dos fragmentos de floresta, melhor para essas espécies. Mas mesmo os pequenos fragmentos são fundamentais e não podem ser desmatados. E, diminuindo o tamanho das APPs e das reservas legais, como propõe o projeto de reforma do Código Florestal, esses fragmentos florestais irão desaparecer”, ressaltou Denise de Cerqueira Rossa Feres, professora do Departamento de Zoologia e Botânica da Unesp, campus de São José do Rio Preto, que orientou Silva em seu doutorado e também assina a carta publicada na Science com Silva e Vitor Hugo Mendonça do Prado, do Departamento de Zoologia da Unesp em Rio Claro.
A carta “Value of Small Forest Fragments to Amphibians” (DOI:10.1126/science.332.6033.1033-a), de Fernando Rodrigues da Silva e outros, pode ser lida por assinantes da Science em www.sciencemag.org/content/332/6033/1033.1.full?sid=b4f98ec9-4a64-49b5-9ba3-db8e197cdd8f .
http://www.costanorte.com.br/index.php/editorias/cidades/bertioga/proposta-de-zoneamento-de-bertioga-e-aprovada
Proposta de zoneamento de Bertioga é aprovada
Mapa detalha a classificação das áreas propostas pela prefeitura
O Grupo Setorial que está discutindo o ZEE (Zoneamento Econômico-Ecológico) da Baixada Santista – um instrumento do Gerenciamento Costeiro do Estado de SP –, aprovou o zoneamento de 7 dos 9 municípios da região, incluindo o de Bertioga, em reunião nesta terça-feira (31), na Associação Comercial de Santos. Falta agora os municípios de Santos e Cubatão apresentarem suas propostas.
O zoneamento de Bertioga, apresentado pela prefeitura, foi aprovado, mas ainda deverá passar por audiências públicas e, só então, será encaminhado para apreciação do Consema (Conselho Estadual de Meio Ambiente). “A proposta apresentada é a que entendemos como melhor para o município, vai garantir de forma mais ampla as diretrizes para planejamento”, afirmou o secretário de Meio Ambiente de Bertioga, Rogério Leite.
O ponto da proposta destacado por Leite é o enquadramento da área central da cidade, com ocupação urbana já consolidada. “Desde o centro até o Jardim São Lourenço deve ser classificado como Z-5”.
Parque
O secretário ainda reforçou que a aprovação do ZEE para Bertioga, neste momento, é bastante oportuno, uma vez que recentemente foi decretado o Parque Estadual da Restinga – em área de 9 mil hectares -, além do início das discussões do PD (Plano Diretor) local. A proposta anterior, apresentada no início de 2009 e suspensa pelo Estado, determinava como Z-5 a região entre o centro e a avenida 19 de Maio. Para o secretário de Planejamento de Bertioga, José Marcelo Marques, “o município teria direito a gerenciar somente esta área”. Ele lembrou que a proposta atual recebeu aprovação de 26 membros do Grupo Setorial e houve 1 abstenção.
Vale ressaltar que o Grupo Setorial é tripartite, isto é, composto por 9 membros do município, 9 do Estado e 9 da sociedade civil.
Próxima reunião
O coordenador do Gerenciamento Costeiro do Estado, Luiz Roberto Numa de Oliveira, explicou que após a apresentação das propostas de Santos e Cubatão, o que deve acontecer no próximo dia 16, em Cubatão, o Grupo se reúne para detalhamento de todas as propostas. “Serão discutidas restrições e contrapartidas de empreendedores, por exemplo, detalhando os enquadramentos e permissões”. A previsão é de que esta fase se encerre no início de setembro. Em seguida ocorrerão audiências públicas. “Ainda não sabemos se serão uma em cada município ou por regiões”, disse.
Após as audiências, as propostas serão encaminhadas para o Consema. A expectativa do coordenador é de que até o início de dezembro a análise final seja apresentada.
Desafio
Os governantes de Bertioga vivem um desafio: conciliar o desenvolvimento com a possibilidade de ocupação do território. O município conta com 94% de área preservada. Dos 6% restantes, 4,5% já estão ocupados, e somente 1,5%, o que representa pouco mais de 7 km² – já que a área total é de 492 km² -, podem ser utilizados para ocupação urbana.
Para o secretário de Planejamento, esses desafios começam a ser superados com as definições legais, como o Gerenciamento Costeiro e o ZEE. “Essas legislações interferem no espaço urbano e a sociedade vai colaborar propondo soluções”, afirmou Marques, se referindo a realização de audiências públicas.
DADOS
Parâmetros
Z-5 é a Zona que apresenta a maior parte dos componentes dos ecossistemas primitivos degradados ou suprimidos.
Usos permitidos
Nessa área são permitidos assentamentos urbanos, terminais rodoviários, ferroviários e aeroviários, distritos industriais, unidades comerciais e de serviços de grande porte e atividades portuárias e retroportuárias
www.sositaguare.blogspot.com
Na semana de comemoração do meio ambiente na casa da Cultura palestras e debates sobre o meio ambiente,cortes de arvores na orla da praia,residuos sólidos nas praias e mares,o prejuizo de uma liberação de uma ZEE 5 do Centro ao Jardim São Lourenço para a Biodversidade rica de Bertioga.
Em especial a ultima praia virgem do Estado de São Paulo Itaguaré ,que peço a Deus, para que seja preservada eternamente.
O governo de Bertioga tem colaborado muito, agora como o maior desmatador do Estado de São Paulo da Mata Atlântica, o que restou de refúgio de centenas de vidas catalogadas como em extinção, com a morte-serra sua tumba será base para só bloco. A mata marqueteada para vender, não existirá para quem comprar. Dá pra entender?
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/mata+atlantica+perdeu+312+km+de+2008+a+2010+diz+inpe/n1596980253971.html
......No ranking dos municípios com maior índice de desmatamento .....
A cidade paulista com maior incidência de desmatamento foi Bertioga, na Baixada Santista, por conta da expansão imobiliária da Riviera de São Lourenço, segundo explicou Mário Mantovani, diretor de políticas públicas da SOS Mata Atlântica.
Refúgios ameaçados
09/06/2011
Por Elton Alisson
Agência FAPESP – A diminuição das Áreas de Proteção Permanente (APPs) e de reserva legal no Brasil, proposta pelo projeto de reforma do Código Florestal aprovado em 25 de maio na Câmara dos Deputados, pode resultar na eliminação de pequenos fragmentos de mata ciliar e de propriedades rurais que são cruciais para a sobrevivência de animais como os anfíbios.
Isso porque essas espécies utilizam as áreas remanescentes de floresta como refúgio durante a estação seca e como corredores para se deslocar e buscar alimentos. O alerta foi feito por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), ligados ao programa BIOTA-FAPESP, em carta publicada na edição de 27 de maio da revista Science.
Na carta, os pesquisadores chamam a atenção para o fato de que a existência de pequenos fragmentos da Floresta Estacional Semidecidual – a porção da Mata Atlântica que ocupa no interior do país áreas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná – aumenta significativamente a diversidade de anfíbios, baseados nos resultados de uma pesquisa de doutorado realizada pelo biólogo Fernando Rodrigues da Silva no âmbito do Projeto Temático “Fauna e flora de fragmentos florestais remanescentes no noroeste paulista: base para estudos de conservação da biodiversidade”, apoiado pela FAPESP.
Em sua pesquisa, intitulada “A influência de fragmentos florestais na dinâmica de populações de anuros no noroeste do Estado de São Paulo”, realizada com Bolsa da FAPESP, Silva colocou poças artificiais próximas a seis fragmentos florestais da região noroeste paulista, com diferentes extensões, para analisar a diversidade de anfíbios presentes neles.
Com isso, o pesquisador constatou que os fragmentos de floresta com 70 a 100 hectares apresentam alta diversidade de anfíbios durante o período de reprodução das espécies, em que elas saem de seus hábitats naturais para se reproduzir.
“A diminuição das APPs e áreas de reserva legal, como pretende o projeto de reforma do Código Florestal, pode eliminar os fragmentos florestais e afetar a diversidade de espécies que ocorrem próximas a eles”, disse Silva à Agência FAPESP.
Segundo ele, não se imaginava que os fragmentos florestais fossem tão importantes para espécies consideradas de área aberta (que vivem fora da mata), como os anfíbios da região noroeste do estado. Porém, a pesquisa demonstrou que, mesmo que essas espécies se reproduzam em área aberta, em momentos específicos de seus ciclos de vida esses animais recorrem aos fragmentos florestais para se alimentar, procurar abrigo na estação seca e se deslocar.
Em função disso, a redução de áreas remanescentes de florestas pode promover o fenômeno da “separação do hábitat”, que é reconhecido como ameaçador especialmente para anuros (sapos, rãs e pererecas). O processo ocorre quando os ambientes que os animais usam para se alimentar e se reproduzir são desconectados, resultando em um ambiente mais hostil durante a migração e a dispersão.
“Se forem preservados os fragmentos florestais, também é possível preservar a diversidade de espécies de anfíbios no entorno deles”, afirmou Silva.
Essas áreas remanescentes de floresta atuam em vários serviços ecossistêmicos. Entre eles estão aumentar a quantidade de polinizadores para as lavouras, controlar as pragas e manter os regimes hidrológicos e a qualidade da água, que são críticos para a existência não só de anfíbios, mas para muitas outras espécies, em geral.
Sem fragmentos
Na carta, os pesquisadores destacam que, no interior do Estado de São Paulo, a expansão das colheitas de cana-de-açúcar para produzir etanol está levando à eliminação dos corpos d’água próximos aos fragmentos de floresta, colocando sob ameaça os anfíbios, que usam esses ambientes para se reproduzir.
“Ainda não fizemos um estudo para observar o impacto do cultivo da cana-de-açúcar na diversidade de anfíbios. Mas o que constatamos é que quando se eliminam as áreas de pasto para cultivar cana são extinguidos os corpos d’água, como os açudes, que os anfíbios utilizam para se reproduzir. E estamos percebendo que esses ambientes estão desaparecendo no noroeste paulista”, disse.
O que ainda continua existindo na região, segundo Silva, são grandes represas onde há muitos peixes. Mas muitos anfíbios não utilizam esses ambientes para se reproduzir, porque os peixes comem os ovos e os girinos.
Os pesquisadores que assinam a carta enfatizam que, embora estejam tentando mostrar o valor dos pequenos fragmentos de floresta para a preservação de diversas espécies, isso não significa dizer que possa ser diminuído o tamanho das áreas maiores.
“Quanto maior o tamanho dos fragmentos de floresta, melhor para essas espécies. Mas mesmo os pequenos fragmentos são fundamentais e não podem ser desmatados. E, diminuindo o tamanho das APPs e das reservas legais, como propõe o projeto de reforma do Código Florestal, esses fragmentos florestais irão desaparecer”, ressaltou Denise de Cerqueira Rossa Feres, professora do Departamento de Zoologia e Botânica da Unesp, campus de São José do Rio Preto, que orientou Silva em seu doutorado e também assina a carta publicada na Science com Silva e Vitor Hugo Mendonça do Prado, do Departamento de Zoologia da Unesp em Rio Claro.
A carta “Value of Small Forest Fragments to Amphibians” (DOI:10.1126/science.332.6033.1033-a), de Fernando Rodrigues da Silva e outros, pode ser lida por assinantes da Science em www.sciencemag.org/content/332/6033/1033.1.full?sid=b4f98ec9-4a64-49b5-9ba3-db8e197cdd8f .
http://www.costanorte.com.br/index.php/editorias/cidades/bertioga/proposta-de-zoneamento-de-bertioga-e-aprovada
Proposta de zoneamento de Bertioga é aprovada
Mapa detalha a classificação das áreas propostas pela prefeitura
O Grupo Setorial que está discutindo o ZEE (Zoneamento Econômico-Ecológico) da Baixada Santista – um instrumento do Gerenciamento Costeiro do Estado de SP –, aprovou o zoneamento de 7 dos 9 municípios da região, incluindo o de Bertioga, em reunião nesta terça-feira (31), na Associação Comercial de Santos. Falta agora os municípios de Santos e Cubatão apresentarem suas propostas.
O zoneamento de Bertioga, apresentado pela prefeitura, foi aprovado, mas ainda deverá passar por audiências públicas e, só então, será encaminhado para apreciação do Consema (Conselho Estadual de Meio Ambiente). “A proposta apresentada é a que entendemos como melhor para o município, vai garantir de forma mais ampla as diretrizes para planejamento”, afirmou o secretário de Meio Ambiente de Bertioga, Rogério Leite.
O ponto da proposta destacado por Leite é o enquadramento da área central da cidade, com ocupação urbana já consolidada. “Desde o centro até o Jardim São Lourenço deve ser classificado como Z-5”.
Parque
O secretário ainda reforçou que a aprovação do ZEE para Bertioga, neste momento, é bastante oportuno, uma vez que recentemente foi decretado o Parque Estadual da Restinga – em área de 9 mil hectares -, além do início das discussões do PD (Plano Diretor) local. A proposta anterior, apresentada no início de 2009 e suspensa pelo Estado, determinava como Z-5 a região entre o centro e a avenida 19 de Maio. Para o secretário de Planejamento de Bertioga, José Marcelo Marques, “o município teria direito a gerenciar somente esta área”. Ele lembrou que a proposta atual recebeu aprovação de 26 membros do Grupo Setorial e houve 1 abstenção.
Vale ressaltar que o Grupo Setorial é tripartite, isto é, composto por 9 membros do município, 9 do Estado e 9 da sociedade civil.
Próxima reunião
O coordenador do Gerenciamento Costeiro do Estado, Luiz Roberto Numa de Oliveira, explicou que após a apresentação das propostas de Santos e Cubatão, o que deve acontecer no próximo dia 16, em Cubatão, o Grupo se reúne para detalhamento de todas as propostas. “Serão discutidas restrições e contrapartidas de empreendedores, por exemplo, detalhando os enquadramentos e permissões”. A previsão é de que esta fase se encerre no início de setembro. Em seguida ocorrerão audiências públicas. “Ainda não sabemos se serão uma em cada município ou por regiões”, disse.
Após as audiências, as propostas serão encaminhadas para o Consema. A expectativa do coordenador é de que até o início de dezembro a análise final seja apresentada.
Desafio
Os governantes de Bertioga vivem um desafio: conciliar o desenvolvimento com a possibilidade de ocupação do território. O município conta com 94% de área preservada. Dos 6% restantes, 4,5% já estão ocupados, e somente 1,5%, o que representa pouco mais de 7 km² – já que a área total é de 492 km² -, podem ser utilizados para ocupação urbana.
Para o secretário de Planejamento, esses desafios começam a ser superados com as definições legais, como o Gerenciamento Costeiro e o ZEE. “Essas legislações interferem no espaço urbano e a sociedade vai colaborar propondo soluções”, afirmou Marques, se referindo a realização de audiências públicas.
DADOS
Parâmetros
Z-5 é a Zona que apresenta a maior parte dos componentes dos ecossistemas primitivos degradados ou suprimidos.
Usos permitidos
Nessa área são permitidos assentamentos urbanos, terminais rodoviários, ferroviários e aeroviários, distritos industriais, unidades comerciais e de serviços de grande porte e atividades portuárias e retroportuárias
www.sositaguare.blogspot.com
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