Dia 11.04.2015 SABADO - HISTÓRIA DA MOEDA -
A HISTORIA DA MOEDA
4.2- A INTRODUÇÃO DE CÁLCULOS CONSTANTES
Fixados na Babilônia e na Assíria por volta do quinto milênio a.C. , os Sumerios tiveram um importante papel na historia da moeda, ao criarem um calculo baseado em valores de referência constantes.
Graças a esse povo, ainda, o ouro e a prata tornaram-se unidades de medida de preço. Esses metais, porem, não circulavam, permanecendo nos templos. Ou seja, os Sumerios inventaram o dinheiro, mas não a moeda.
4.3- DAS PRIMEIRAS MOEDAS DE METAL NA CHINA ATE AS MOEDAS METÁLICAS DA ÁFRICA
4.3.1- CHINA
Foi na China do período Chou ( 1122-256 a.C.) que nasceram as moedas de bronze com formas variadas: peixe, chave ou faca ( Tao), machado ( Pu), concha e a mais famosa o Bu, que tinha a forma de uma enxada. As formas das moedas vinham das mercadorias e objetos que possuíam valor de troca. Nessas pecas encontravam-se gravados o nome da autoridade emitente e o seu valor.
No final desta dinastia, surgiu o ouro monetário ( Yuanjin). Este tinha a forma de um pequeno lingote com o sinete imperial. Também nessa época surgiram as moedas redondas de bronze, com um furo quadrado no centro.
4.3.1.1- O PAPEL-MOEDA CHINÊS
Os primeiros registros da utilização do papel como moeda remontam do ano 89. As matrizes para a impressão eram confeccionadas em tabuleiros de madeira ou de bambu, sobre as quais era aplicada uma pasta especial, feita de polpa vegetal amolecida e batida. A madeira recebia tinta e os desenhos e textos gravados eram passados para o papel. Essa invenção permaneceu escondida durante séculos; sua importância pode ser exemplificada pelo fato de os chineses terem erguido um templo em homenagem ao inventor dessa técnica.
A partir do ano 610 missionários cristãos espalharam a novidade em outras terras. Mas foi o comerciante veneziano Marco Polo que mais se encantou com a técnica de fabricação do papel-moeda chinês, que publicou no seu livro Le Livre de Marco Polo, entre suas experiências na China, onde ficou dezessete anos.
4.3.2- ÁFRICA
As manilhas ( ou moedas-argolas), feitas na sua maioria de cobre, eram empregadas como meio de troca na Africa-Ocidental, que hoje compreende a Nigéria, Gana Benin e Togo. Seus valorem eram proporcionais a quantidade de metal que continham, podendo pesar entre 2700 e 200 g. Suas formas eram variadas também: ferradura, semicircular, anel, bracelete ou corda retorcida. Um manual português do século XV traz o valor comercial das manilhas: com oito delas comprava-se um escravo.
Ao lado do valor monetário essas pecas tinham também clara função de ornamentação, alguns exemplares são totalmente decorados, o que elevava muito seu valor artístico.
4.4- MOEDAS DA GRÉCIA ANTIGA
As primeiras moedas gregas começaram a serem cunhadas a partir do século VII a.C. com figuras de animais verdadeiros, plantas e objetos úteis ao homem. As moedas primitivas mais famosas eram a coruja, o pegasus e a tartaruga.
As tartarugas foram as primeiras moedas a serem cunhadas na Grécia, seus exemplares mais antigos são de 625 a.C. e durante um século foram elas que ditavam as leis nas trocas comerciais. Essas moedas representavam Egina, florescente empório comercial do Peloponeso e eram mais valiosas que as corujas, valiam o dobro: 2 dracmas ( dracma - unidade da moeda de prata).
Os potros vinham em segundo lugar na ordem de valor monetário, eram cunhados em Corinto, importante centro comercial no instimo de mesmo nome, trazendo a impressão de um Pegaso ( mítico cavalo alado). Podiam ser dracmas ou estateres ( o estater era a unidade da moeda de ouro).
Já as corujas, que eram cunhadas em Atenas, sendo as menos valiosas entre as três moedas mais importantes, valiam uma dracma ou um estatere. Mas anos depois, foram descobertas varrias jazidas de prata perto de Athenas, e começou a ascensão desta cidade e consequentemente das corujas.
Por volta do ano 525 a.C. , Atenas cunhou uma moeda esplêndida no valor de 4 dracmas, a tetradracma. Estas moedas estão entre as mais fascinantes da Antigüidade e por quase dois séculos não sofreram modificações. Após a vitoria da batalha de Salamina, contra os persas ( 480 a.C.), os atenienses cunharam uma moeda no valor de dez dracmas, o decadracma.
Aos poucos, todas as cidades gregas começaram a cunhar moedas com efígies divinas. De simples instrumentos de troca, as moedas transformaram-se em obras de arte. Pelo bom gosto, pelo requinte da cunhagem, pelo relevo acentuado por figuras em perfeita harmonia com a espessura do metal, as moedas gregas são únicas.
4.4.1- A EVOLUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS MOEDAS GREGAS
Partindo da Grécia, uma enxurrada de prata inundou todos os países conhecidos da época com uma variedade de tipos de moedas. Em Acrópole de Atenas, no Partenon, criou-se uma coleção de moedas preciosas do mundo inteiro ( o "Tesouro de Delos" ).
Enquanto isso, o templo de Apolo em Delfos, transformava-se no primeiro banco do internacional do mundo. Nascia assim, a profissão de banqueiro, e com ela surgia o sistema de empréstimo a juros.
A classificação das moedas gregas era complexa por vários motivos:
1) Pela divisão do mundo grego (cada polis constituía um Estado independente, com moedagem própria);
2) Pela diversidade dos sistemas de peso e multiplicidade de emissões (a dracma de prata e o estater de ouro também funcionavam como unidades de peso e aplicavam-se, assim, a todos os metais);
3) Pelo fato de muitas cidades terem os mesmos nomes, símbolos e letras, além de muitas moedas;
4) E porque cunharam-se diversos múltiplos e frações, que serviam apenas como moeda de calculo.
4.4.2- MAGNA GRÉCIA
Magna Grécia e a região do sul da Península Itálica e parte da Ilha de Sicília, que ficou ocupada pelos gregos ate a sua tomada pelo Império Romano.
As moedas consideradas mais bonitas do mundo são as decadracmas e as tetradracmas de Siracusa ( na chamada Magna Grécia), com a cabeça da ninfa Aretusa ( ou de Persefone) e a quadriga, no trote ou a galope. Ha 25 séculos essas moedas em prata quase pura - 43g no caso das decadracmas - são objetos de admiração e imitação.
Na Sicília e na Magna Grécia nasce, no final do século V a.C. , a primeira moeda, em que se podia confiar, do Ocidente, vinculada ao valor do metal. A variedade também era enorme: ha pecas quadradas, pequenas, cuneiformes, recunhadas, fragmentadas ou cortadas ( no primeiro caso, para enfrentar a falta de moedas de menor valor; no segundo, para diminuir o valor).
4.4.3- AS MOEDAS DE ALEXANDRIA
Em Alexandria, Oriente e Ocidente se fundiam: povos de três continentes conviviam em paz, unidos pela mesma língua, o grego. Naquela cidade, ciência, literatura e arte falavam grego, influenciando a cultura dos demais países.
Na Casa da Moeda de Alexandria, marcadas por um L, foram cunhadas algumas tetradracmas de prata, as mais belas do seu período. Tais moedas possuíam um numero que correspondia ao ano de reinado do soberano, ao contrario das antigas moedas gregas, desprovidas de data.
4.5- AS MOEDAS DE ROMA ATE O FIM DO IMPÉRIO ROMANO DO OCIDENTE
4.5.1- ANTES DO INICIO DA MOEDAGEM
A moedagem romana começou dois séculos mais tarde do que as das cidades da Magna Grécia que já cunhavam belíssimas moedas. No século IV a.C. , enquanto as dracmas, no mundo grego e principalmente na Sicília, alcançavam o auge da perfeição estilística, em Roma ( que na época era uma simples vila de pastores), os animais ainda eram o principal meio de troca.
Mais tarde, desenvolveram uma moedagem excepcional quanto a continuidade ( cunharam-se moedas de 335 a.C. a 476 d.C.) e variedade ( usaram-se quase todos os metais).
4.5.2- AS MOEDAS ROMANAS "ARCAICAS"
A partir do século VII a.C., Roma adotou um bem para intermediar as trocas: o bronze ( a prata precisava ser importada, e desconhecia-se a existência do ouro na época). Eram pecas sem forma de metal bruto fundido ( aes rude), avaliadas com base no peso ( de 2g a 4kg), sem sinais ou figuras. Mais praticas que os animais, elas ainda não ofereciam as vantagens da moeda.
4.5.3- AS PRIMEIRAS MOEDAS ROMANAS
Por volta de 335 a.C., com o aes grave (bronze pesado), Roma ganhou sua primeira moeda - o as ou asse -, fundida em forma redonda, com indicações de valor e impressos oficiais. No anverso dos ases aparece Jano bicéfalo, a mais antiga divindade do rico Olimpo romano - deus da passagem de um lugar a outro e, portanto, de um tempo a outro - por isso, representado com dois rostos. No reverso, a imagem mais comum e a da proa de um navio.
A série do aes grave também e chamada libral (de libra, unidade de peso latina) pois, assim como a libra, o as dividia-se em doze uncias.
Em 268 a.C. Roma ( já poderosa) passou a confeccionar também moedas de prata, iniciando a esplêndida era do denário romano.
4.5.4- IMPÉRIO ROMANO: INICIO E FIM DA MOEDAGEM IMPERIAL
A moedagem imperial romana iniciou-se com César, "ditador perpetuo", em 44 a.C.. Nesta época, as moedas republicanas transformaram-se em imperiais, acentuando seu caráter propagandistico e celebrativo, não mais baseado na gens ("família") ou em um partido, mas em lideres, em personagens isolados, que dominavam a cena política: Marco Antônio, Emílio Lépido, Brutus, Pompeu e outros.
Não e de se estranhar que César, em 45 a.C., tenha sido o primeiro a colocar seu retrato em moedas, seguindo o exemplo do mundo grego, onde os reis cunhavam sua efígie sobre as pecas havia dois séculos e meio.
Por fim, a moedagem terminou em 476, com a queda de Romulo Augusto e do Império do Ocidente.
4.6- A MOEDAGEM BIZANTINA
Bizancio ( depois Constantinopla, atual Istambul), uma das mais poderosas cidades da Antigüidade, foi fundada em 675 a.C. ( ou talvez 703, não se sabe a data exata) pelos habitantes da cidade grega de Megara. A cidade se tornou muito poderosa graças ao intenso comercio e a sua estratégica posição geográfica, no estreito que une o mar Egeu ao mar Negro, a Europa a Ásia. A denominação de Constantinopla, séculos mais tarde da sua fundação, foi dada pelo imperador Constantino, que em 326 fez de Bizancio a nova capital do Império Romano.
Diferentemente da moedagem romana, da qual derivou, a moedagem bizantina apresenta uma iconografia ( descrição e/ou representação de imagens) toda particular, menos realística e expressiva, mas ainda assim cheia de fascínio e mistério. São muitas as moedas de ouro: o solido, o semisse ( 1/2 de solido) e o tremisse ( 1/3 de solido), todos originados diretamente de moedas romanas. Muitas vezes globulares ( em forma de globo), elas tinham grandes dimensões e uma forma de tigela. Essa característica era peculiar a moedagem bizantina.
Devido a presença de figuras hieráticas de Cristo, da Virgem, de santos e do imperador e seus familiares, as moedas bizantinas tinham um caráter sacro. Um dos mais freqüentes motivos ornamentais era a cruz, simples ou dupla. O imperador aparecia com vestes suntuosas, coroado por anjos, sentado no trono com um cetro ou um globo na mão, sempre retratado como se fosse um Deus. Nas moedas bizantinas, nunca se representavam animais, cenas mitológicas ou festas leigas ( que não são sacras) - a única exceção a imagem de Bizancio e a Vitoria alada. As legendas, gravadas em caracteres gregos, dispunham-se verticalmente, ao longo do bordo externo, ou as vezes ocupavam todo o reverso.
4.7- AS MOEDAS IBÉRICAS
No ano de 711 travou-se na Espanha a Batalha de Guadalete, na qual morreu o ultimo rei visigodo ( povo que habitava a península Ibérica ate essa data). Começava a dominação árabe na península Ibérica. Depois de uma longa e conturbada etapa inicial, os mulçumanos, edificaram uma civilização esplêndida que existiria ate o século XV.
Em seu apogeu, o domínio árabe, estendeu-se por dois terços da península Ibérica. Mas, a partir da virada do milênio, o poder dos califas na região entrou num lento e prolongado declive. Estados cristãos surgiram em meio a esse processo, e os cristãos inevitavelmente reconquistariam a península, devido ao enfraquecimento dos árabes. Isso aconteceu com a tomada de Granada ( ultima dominação árabe na península) em 1492.
As moedas ibéricas refletem o entre choque de duas culturas, povos e religiões diferentes, que caracterizou a historia da região. Antes da invasão muçulmana, haviam circulado na região moedas gregas, celtas, cartaginesas, romanas e grosseiras imitações destas ultimas, feitas pelos bárbaros. A partir do século VIII, juntaram-se ao grupo pecas árabes ( no inicio de prata e depois de ouro).
As moedas ibéricas mais importantes ( excluindo-se as árabes) são as posteriores a união do reino de Castela e Aragao ( 1479) cuja abundância de ouro e prata, vindos do Novo Mundo, deram lugar a novas emissões antigas e mais rústicas. Dentre elas, sobressai-se o ducado - ou excelente - de ouro, com sua metade e múltiplos, que surgiu após a reconquista de Granada. A moeda traz os bustos de Isabel I e Fernando II o Católico ( 1479 -1516). A denominação "excelente" derivava do elevado título da moeda. Também se tornaram famosos os "reales de ocho" de prata ( 8 reales), que passariam a Historia como o dólar espanhol e sobreviveriam ate meados do presente século.
4.8- AS MOEDAS DO RENASCIMENTO
O Renascimento se caracterizou pela exaltação do homem e da criação. A cultura clássica foi redescoberta, e dela surgiu o Humanismo - o aspecto literário e filosófico do Renascimento.
A moeda esta relacionada com essa "evolução" de várias maneiras. Do ponto de vista econômico, a expansão do comercio e do bem estar pede uma moedagem variada e de qualidade. Do ponto de vista artístico, as moedas dessa época são o fruto de uma produção extremamente refinada: a cunhagem mais bem cuidada permite aos artistas obter mais precisão nos detalhes e criar cenas arejadas, muitas vezes transportadas das pinturas, dando margens a admiráveis estudos de perspectiva e uma notável profundidade de relevo. Nunca nessa época a moeda foi a expressão fiel de seu tempo.
Nessa época, o volume de ouro em circulação na Europa aumentara aproximadamente doze vezes em apenas meio século. Predominam, como moedas fortes, além do genovino de Gênova de 1251, os florins de Florença de 1252 e os ducados de Veneza de 1284. Essas duas ultimas moedas eram cunhadas praticamente em ouro puro.
A série de moedas do Renascimento tem uma originalidade própria: a harmonia, o senso de composição e de espaço são características únicas das moedas dessa época. Nelas, o artista buscava transcender o aspecto físico para tentar captar a alma do personagem. Instala-se, a partir de 1450, uma iconografia excepcional, variadissima no estilo, sempre marcada por uma técnica muito evoluída.
5- HISTORIA DA MOEDA NO BRASIL
Após quatro séculos, o Brasil volta a ter como moeda o real, criado em 1112 em Portugal e usado de 1500 a 1808 no Brasil.
A partir de 1500, a maior parte do meio circulante brasileiro era composto por reales ( plural de real), cunhados na Espanha e nas colônias hispano-americanas. Em 1582, o governo português fixou uma equivalência entre os reales da América Espanhola e os reis de Portugal: oito reales passaram a valer 320 reis.
Os reais ou reis permaneceram em todo o Brasil Colônia, inclusive após a vinda de D. João VI para o Brasil, em 1808. Embora o padrão monetário continuasse o mesmo, o povo passou a chamar a moeda de mil reis ( ou múltiplos de real).
A grande mudança ocorreu mais de um século depois: em 1942, com o corte de três zeros e a transformação de moeda de mil reis para o cruzeiro. Quando o cruzeiro surgiu, o meio circulante estava caótico. Haviam 40 valores de moedas, cada uma com o seu material, circulando: 5 de prata, 14 de bronze-aluminio e 22 de níquel. A reforma monetária seguinte só veio em 1965, quando o governo lutava contra uma inflação que quase chegara a índices absurdos no ano anterior. Novamente cortou-se os três zeros, e surgiu o cruzeiro novo.
Em marco de 1970, o cruzeiro renasceu - só que, desta vez, sem a retirada de três zeros. Ele durou 16 anos, ate 1986, quando a inflação voltara a corroer o poder de compra da moeda. Agora seu nome e cruzado, e tem menos três zeros do que o cruzeiro anterior.
Outros 3 anos de inflação e veio, em fevereiro de 1989, o cruzado novo, também com três zeros a menos. Em marco de 1990 o governo Collor ressuscitou o cruzeiro, sem o corte dos três zeros.
Em agosto de 1993, três zeros a menos e uma moeda a mais: o cruzeiro real.
No vaivém da inflação, ate a chegada hoje do real, a moeda brasileira perdeu 15 zeros em 52 anos.
6- CURIOSIDADES SOBRE A MOEDA
6.1- OS SUBSTITUTOS DA MOEDA
Em tempos de guerra ou hiperinflacao, a moeda pode vir a faltar, e as pessoas precisam substitui-la por outras coisas. Veja os exemplos:
- Os alemães, após a Primeira Guerra Mundial, emitiram pecas de porcelana como moedas, devido a falta de metais.
- Na Franca, no século XIII, substituíram a moeda por fichas metálicas em que se registravam créditos e débitos.
- Na Itália, nos anos 70, a moeda foi substituída por caramelos, recebendo o nome de liras caramelo.
- Em São Paulo, anos atrás, fichas telefônicas, chicletes e balas substituíam as moedas de pequeno valor.
- Durante a Guerra Civil Americana, selos acondicionados em pequenos discos de papelão, zinco ou couro; recobertos por plástico ou vidro, foram usados como moeda.
6.2- AS MENORES MOEDAS DO MUNDO
Esse título e disputado por 2 moedas. A "cabeça de alfinete" cunhada em Colpata ( Índia) em 1800, com apenas 65 mg; e os 6 krissales de ouro, emitido em Java entre os séculos IX e XII, que apesar do tamanho um pouco maior que um grão de arroz tem inscrições nas suas duas faces.
6.3- AS MAIORES MOEDAS DO MUNDO
Deixando de lado os discos de pedra furados da ilha Yap, na Micronesia, com seus 3,7 metros de diâmetro, por não serem de metal. Temos outras grandes moedas. O recorde de peso e o de 10 dólares suecos de 1659, com 19kg de cobre. No item de valor intrínseco e nominal, o primeiro lugar e da moeda 200 muhur, cunhada pelo grao-mongol Shah Goaham, com mais de 2kg de ouro.
6.4- AS "VARIAÇÕES" DAS MOEDAS BRASILEIRAS
Devido a freqüente troca de cadeiras no Ministério da Fazenda, principalmente a partir da década de 80, várias notas iguais em valor, são emitidas com assinaturas de ministros diferentes. Para os numismatas e colecionadores, quanto menos tempo ficar um ministro no seu cargo ( nesse caso o da Fazenda), menos assinaturas suas serão impressas nas notas, e consequentemente menos notas circulantes terão suas assinaturas, elevando o seu preço no mercado de colecionadores devido a raridade dessa variedade.
Nas notas de real, existe um tipo de variedade que pode torna-las ate três vezes mais cara no mercado dos colecionadores. Algumas notas de cinco e de dez reais, foram impressas em casas da moeda fora do Brasil. Isso se pode notar pela letra B impressa depois de seu numero de série na face da efingie da republica, em vez da letra A. Mas se esse tipo de nota tiver um asterisco ao lado do seu numero de série, seu valor pode ate triplicar no mercado de colecionadores. Esse asterisco significa, que uma nota com esse mesmo numero de série foi impressa anteriormente com defeito e foi destruída, então, uma nova nota igual, com o mesmo numero de série foi reimpressa, sendo marcado esse fato por um asterisco.
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