Sacolas plásticas entopem bueiros,poluem as praias inclusive a praia de itaguaré ,matam animais asfixiados um mal que tem que ser reciclado e ser biodegradavel
Sob contratação da Rede Globo de Televisão, para série de matérias publicadas no Jornal SPTV 1º Edição, o Centro Tecnológico de Processos e Produtos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) realizou um estudo para comparar o comportamento biodegradável de quatro diferentes embalagens vendidas ou dadas em supermercados.
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Dentro dos tubos de ensaio são colocadas as amostras de plástico junto com uma solução mineral para que elas sejam consumidas por micro-organismos |
Segundo a determinação do “Teste da Biodegradabilidade Imediata pela Medida do Dióxido de Carbono Desprendido em Sistema Aberto”, facilmente biodegradável é todo material cujo conteúdo orgânico se transforma em água e gás carbônico (mínimo 60%), em até 28 dias. Compostável, por sua vez, é o material que se biodegradou e gerou húmus com ausência de metais pesados e substâncias nocivas ao meio ambiente, que permitem a germinação e o desenvolvimento normal de plantas.
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Bactérias retiradas do solo ficam em observação para pesquisadores acompanharem seu desenvolvimento |
A biodegradação leva a formação de dióxido de carbono (CO2), água e biomassa. A porcentagem de CO2 apresentado pelo material estudado, em relação ao total de CO2 teoricamente esperado para a completa oxidação do conteúdo de carbono da amostra (CO2 – teórico), informará se a sacola é biodegradável ou biorresistente, determinada nessa metodologia por 28 dias.
Já no Laboratório de Processos Químicos e Tecnologia de Partículas, foram realizados os ensaios para identificação química das sacolas plásticas. Por meio desta técnica, foi identificado que as sacolas “oxidegradável” e “convencional” são constituídas de polietileno, um dos tipos de plástico mais comum. Na sacola de “amido” foi identificada a presença de um constituinte polimérico quimicamente diferente das outras duas citadas, um polímero do tipo poliéster, que inclui produtos químicos presente nas plantas. É importante ressaltar, que as técnicas empregadas não permitem identificar a presença de possíveis aditivos nas sacolas, como os oxidegradáveis. Ainda, não é possível avaliar origem do material polimérico, se é proveniente de uma fonte renovável ou não.
Normas do estudo
O Laboratório de Biotecnologia Industrial do IPT realizou o ensaio baseado no “Teste da Biodegradabilidade Imediata pela Medida do Dióxido de Carbono Desprendido em Sistema Aberto” (Norma IBAMA - E.1.1.2. - 1998), seguindo as prescrições do “Manual de Testes para Avaliação da Ecotoxicidade de Agentes Químicos do IBAMA” e do guia “OECD Guideline for Testing of Chemicals, 301 (1992)”.
A Norma brasileira “ABNT NBR 15448”, em vigor hoje no Brasil, atende às principais normas utilizadas pelas instituições internacionais (ISO 14855:1999, EN 14045:2003, EN 13432 e OECD 208 vigentes). Os testes especificados nessa norma estão sendo implantados no LBI e permitirão avaliar se o material analisado além de biodegradável, é ainda compostável e não tóxico.
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