5/10/2011 Dia da AVE 4/10/2011Criado espaço publico de permacultura no Jardim Botânico Chico Mendes.

Jardim Botanico Bom Retiro Santos-SP .
Participei e sou adepto,gostaria que esta corrente com o meio ambiente se espalhe pelo mundo todo atraves do ensino,e todos os meios de comunicação, sim nossas amigas aves que nos fazem tanto bem tanto no visual,coloridos ,cantos e formas de viver e sobreviver a um mundo tão cruel,e hostil,mas que podemos mudar e ajudar a estes pequenos serem a cada dia mais livres e terem mais verdes para sua sobre-vivencia.
No jardim Botanico passeamos vimos as aves lemos um texto  de Ciro Porto e um texto me chamou atenção:
Inveja boa
Se eu tivesse que escolher uma ave para simbolizar os observadores, não tenho nenhuma dúvida, seria uma coruja. Basta olhar para uma delas e notar as qualidades que um observador precisa ter.
São silenciosas até durante o vôo, graças à plumagem macia. Olhos e ouvidos estão sempre atentos.
Aliás, são duas ferramentas impressionantes nessas aves: as corujas têm um campo de visão maior que o das outras aves, garantido pelos olhos fixos posicionados para frente, como os nossos 9mas 100 vezes mais sensiveis à luz!) Os ouvidos percebem qualquer ruido ao redor e, por serem desalinhados, indicam a localização da presa. Ou seja,as corujas podem utilizar visão e audição para caçar, ou se darem ao luxo de escolher uma ou outra.
Capacidades que fazem delas excelentes caçadoras.
Nós, observadores de aves, somos também caçadores, mas apenas de imagens, sejam elas digitais, como nas câmeras fotograficas, ou memoráveis, como aquelas que ficam marcadas em nossas retinas. Observar é mais do que ver, é tambem ouvir, perceber, compreender e, acima de tudo, aprender.
O menino passarinho
por: Ciro Porto

Murilo nasceu caipira. Entenda-se por caipira um adjetivo da simplicidade e pureza. Aos cinco anos, a vida dele é simples,num sitio em Caconde, interior de São Paulo. Os gostos são mais simples ainda. Andar de bicicleta, pescar com o pai e admirar os passarinhos, em particular o trinca-ferro (Saltator similis)
Sentado num balanço pendurado numa figueira, Murilo está sempre olhando pro alto dos galhos à procura de sabiás, canarios, pintassilgos e muitos outros. A cada impulso no balanço parece querer voar para junto deles.
A amizade especial com o trinca-ferro nasceu faz seis meses, desde que começou a conversar com o passarinho. Murilo não sabe ainda assobiar, mas descobriu sozinho ter voz de passarinho.
Com a garganta, imita com perfeição o trinca-ferro, tanto que consegue atrai-lo quando está por perto. Conheci o menino quando gravava um programa para o Globo Repórter sobre os bichos nas matas urbanas
Em todo programa sempre esperamos encontrar um bicho raro e, neste, acabei achando um menino raro. Não acredito que exista outro com capacidade de imitar um trinca-ferro com tamanha perfeição.
E ele consegue. Alem de ser tão afinado quanto o passaro, canta até mais alto. As veias saltam na garganta e o som sai perfeito, impressionando a todos.
O trinca-ferro é um pássaro de 20 cm, dorso esverdeado e faixa branca sobre os olhos. De bico forte, alimenta-se de sementes, brotos e folhas de àrvores e arbustos de estatura média. Vive nas bordas das matas ou mesmo em parques e jardins urbanos, do Brasil Central para o Sul.
Seu canto é agudo e melodioso, com um fraseado que em algumas regiões se entende como "bom-dia-seu-Chico". E também chamado de tempera de viola. " A viola caipira é um instrumento muito dificilde afinar. Geralmente ela dá uma timbrada, ela não afina realmente. A gente diz que ela tempera, e o trinca-ferro  é um passarinho que canta numa tonalidade muito aguda. Então a gente fala que a viola tempera e o trinca-ferro tempera a viola" , diz o violeiro Mazinho Quevedo, explicando o nome do passarinho.
Dizem que um violeiro passa seis meses tentando afinar a viola e os outros seis meses tocando desafinado. Não é o caso nem do Mazinho, muito menos do passarinho valente, territorial. Um macho não permite outro em seu territorio.
Mostrei à Murilo imagens do Jequitibá Rosa - a 'senhora árvore, que ocupou essas páginas na terra da Gente número 7 - e dei a ele suas sementes com as duas mãos até o lugar onde o pai dele acabava de abrir uma cova. Era a imagem da esperança carregando simbolos dociclo infinito da vida, pensei.
Murilo depositou as sementes, uma a uma e cobriu com terra. Estranha imagem: o menino enterrou a semente aparentemente morta, a terra vai deespertar a vida. Agora a semente tem a oportunidade de revelar ao mundo a árvore nela escondida. Pergunto a Murilo "o que você quer agora?"
- Eu quero que nasça uma árvore bem grande pra encher de passarinho. Bela resposta, nada de simbolos nem esperanças e sim um gesto de fé. Um gesto simples, uma resposta sincera e um desejo altruista.
Sementes são como as idéias, a nós resta apenas plantá-las. Murilo tem mesmo que gostar dos pássaros, pois parece já ter assas daquelas invisiveis. Observar pássaros é admirar a vida, observar crianças como o caipirinha Murilo é bem mais que admirar, é aprender com a vida ainda semente.
Aves migrantes têm a luz como guia

por: Josiane Giacomini
Observar pressupõe um largar-se longamente sobre o objeto observado, uma meditação que tem nos olhos uma de suas principais janelas. Um bom observador, quase sempre, tem o tempo como aliado, aquele momento em que o mundo parece parar e descortinar, em todas as suas nuances, aquilo que se vê. Algo semelhante à sensação de uma bordadeira, que ao tecer seus fios, uma hora chega ao desenho final, quando pontos e tonalidades finalmente passam a existir, soberanos, numa só imagem.
Assim penso muito em Bertioga na praia de Itaguaré a ultima praia virgem que abriga inumeras aves,e que sofre com expeculadores imobiliarios e construtores civis que o unico verde que gostam é do dolar.
Para que pensem e deixem a praia de Itaguaré para as aves,animais um santuario natural em fauna e flora,um hot-spot de Mata Atlantica em extinção,eternemente um bem que Deus nos deu um patrimonio nosso do povo Brasileiro.
Itaguaré - Bertioga -SP

Criado espaço público de permacultura no Botânico

O Jardim Botânico Chico Mendes, Zona Noroeste, já conta com setor para criação coletiva de ecossistemas sustentáveis, evitando desperdícios e otimizando a energia do ambiente. Trata-se do Espaço Público de Permacultura, entregue terça-feira (4) com apoio do Instituto Elos, numa área de 600 m² ao lado do prédio do Departamento de Parques e Áreas Verdes, da Semam (Secretaria de Meio Ambiente).

No local há cadeiras feitas com bobinas de cabos elétricos, horta plantada em espiral (de ervas), vasos e espaços de compostagem, produzidos por 70 pessoas, entre universitários, alunos dos cursos de horta ecológica e escolar, e funcionários do parque. Segundo a Semam, a ideia realizar cursos, oficinas e intervenções no espaço, democratizando o conhecimento das técnicas de forma gratuita.

As pessoas poderão construir em conjunto, utilizando técnicas que aproveitem a energia do ambiente de forma amigável, ligando a ecologia e a solidariedade. A construção, feita propositalmente no Dia de São Francisco de Assis, simbolizou o exercício da doação, culto simplicidade e respeito natureza, disse o coordenador de parques ambientais da Semam, Paulo Marco de Campos Gonçalves.

O estudante de gestão ambiental do Unimonte Ronaldo Pereira, 25 anos, foi um dos participantes do mutirão. "Foi uma experiência espetacular. Aumentamos as conexões com as pessoas e com o meio ambiente. É o que a permacultura prega: viver em harmonia com a natureza".

Murilo Inácio, 20, aluno do curso ténico de meio ambiente do Senac, completou: "O contato com a natureza e o trabalho coletivo contribuem para vivermos socialmente". O Botânico fica na Rua João Fraccaroli s/nº, Bom Retiro.


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Paulo Marco de Campos Gonçalves
Engenheiro Agrônomo - Educador Ambiental
Novo Celular em Santos: 13-8805-3696 Celular em São Paulo: 11-7511-0796

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www.sositaguare.blogspot.com

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