REUNIÃO DIA 14.12.2017 PLANO PILOTO CONTENÇÃO COM SACOS DE TECIDO GEOTÊXTIL PREENCHIDOS COM AREIA DA PRAIA NA PONTA DA PRAIA EM SANTOS .
O oceanógrafo Paulo Harkot encaminhou ao Ministério Público Federal e ao Estadual, direcionado ao GAEMA e Promotoria do Meio Ambiente de Santos, um documento que questiona a viabilidade do projeto apresentado nesta quarta-feira (6) pela Prefeitura de Santos, no litoral de São Paulo, para conter a erosão e efeitos das ressacas da região da Ponta da Praia. O profissional solicita que o projeto seja revisto e reclama da má administração do dinheiro público.
O parecer técnico foi elaborado após a análise da proposta do projeto de monitoramente e contenção da erosão na Ponta da Praia. O oceanógrafo teve acesso ao projeto após reunião extraordinária realizada no Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (CONDEMA), em 29 de novembro. "Me chamaram para apresentar e discutir e, quando vi a proposta, notei que não estava de acordo. Como cidadão preocupado com a destinação do dinheiro público e com os possíveis problemas que esse projeto pode causar ao meio ambiente, elaborei o documento", explica Paulo.
O oceanógrafo, que já atuou como assistente técnico do Ministério Público Federal na ação que questiona o licenciamento da dragagem e os efeitos desta degradação da Ponta da Praia, aponta falhas no projeto apresentado pela prefeitura, desde a equipe que foi proposta para colocar o projeto em prática, até o material utilizado. "O tecido utilizado e as dimensões adotadas para os geotubos, a necessidade do tapete anti-socavação e o uso de proteção de alvenaria na parte emersa das estruturas propostas demonstra que a estrutura a ser implantada não foi desenvolvida para uso em ambiente marinho exposto ao batimento de ondas com alta energia, como a região da Ponta da Praia", explica Paulo no documento.
O parecer, que foi encaminhado ao 16º Promotor de Justiça de Santos, Drº Daury de Paula Júnior, já foi analisado. "O profissional apontou falhas no projeto proposto pelo órgão público que, além de tudo, apresentaria riscos ao patrimônio arqueológico local. Vamos solicitar a averiguação de alguns documentos comprobatórios da viabilidade do projeto com órgãos competentes neste tema, como o IBAMA, e levantar os possíveis efeitos negativos desse projeto no meio ambiente. Não queremos impedir a implantação, é algo muito necessário, mas já que se predispôs a fazer, queremos que faça direito", explicou o promotor.
Por meio de nota, a Prefeitura de Santos informou que o projeto piloto tem como principal objetivo ampliar os estudos que indicarão as intervenções definitivas para o processo erosivo. A administração municipal ainda disse que o Grupo Técnico de Trabalho da Prefeitura está aberto para receber conhecimento e informações de profissionais e institutos, mas que não recebeu nenhuma contribuição até o momento.
Projeto Piloto
A Prefeitura de Santos dará início, na próxima semana, a um projeto piloto para diminuir os efeitos da ressaca e erosão na região da Ponta da Praia. Sacos de tecido geotêxtil, chamados de geobags, cheios de areia, formarão uma barreira artificial submersa contra a erosão da praia.
A proposta, embasada em nota técnica desenvolvida pelos professores Tiago Zenker Gireli e Patrícia Dalsoglio Garcia, da Unicamp, e que foi disponibilizada para a Prefeitura por intermédio de convênio sem custos, consiste na construção de um muro submerso feito com sacos de tecido geotêxtil preenchidos com areia da praia.
O custo estimado do serviço é de cerca de R$ 3,2 milhões, com verba do Ministério Público Estadual (MPE), resultado de multa ambiental gerada por um acidente ocorrido no Porto de Santos.
A reunião foi para esclarescer o que será feito a partir do dia 18.12.2017 segundo informações no local .
Quanto aos palpites mostrados em pauta , como ondas sobre o Deck do Pescador , Orla da Ponta da Praia , contenção e limpeza de residuos sólidos depositados pós ressaca ,já que um bolsão de residuos sólidos já existe ,visto até por satétile , tempo e durabilitade quanto atrito e objetos contundentes , locomoção dos sacos geotêxtil durante ressaca pressão fortes ondas , erosão canal Estuario , nas marés cheia e vazantes , Dragagem no Canal Estuario , problemas causados pelo lençol freatico , alagamentos nas Ruas e Avenidas , areia retirada no canal 1 , problemas com a biodversidade marinha , quanto as aguas paradas na contenção , aguas para abastecer Aquario Municipal , etc.
Muitas foram as perguntas e sugestões , em algo já determinado , mais acredito não ter sido o unico a considerar o custo de R$ 3,2 milhões em um Plano ao meu ver não estar adequado ao maior perigo no momento o aumento do nivel do mar e aumento das ondas frente ao Deck do Pescador na Ponta da Praia , dependendo do swell a força do vento , forte correntesa energia produzida pelas ressacas cada vez mais fortes .
Comparecer e participar é um direito de todo cidadão Santos , ao meu parecer ninguém trabalha só por amor a pesquisa , custo tem entre tantas prioridades ao meu ver , me preocupo com aumento das ondas , nivel do mar , residuos sólidos que devem ficar
soterrados atrás da contenção após uma forte ressaca , falta educação ambiental e acidentes ocorridos no Porto , incêndios , vazamentos de oleo , produtos quimicos , etc , provocaram mortes milhares peixes , mal cheiro , tudo pode acontecer Porto de Santos .
Somos muito pequenos , enganados pela ganância e poder , ontem teve quem estava preocupado em formação das ondas para surfar , tinham quem a maior preocupação perder o pouco que tinham pela invazão do mar , lençol freatico , foi quando lembrei o terror que passa a Zona Noroeste , etc.
www.sositaguare.blogspot.com
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