DIA 12.12.2017 SALVE NOSSA SENHORA DE GUADALUPE PROTETORA DAS AMÉRICAS , DATA 1500 .

No contexto da conquista espanhola, duas foram as imagens que adquiriram notoriedade como parte deste movimento social, político e religioso em parte do atual território da Espanha: Santiago — incluso na sua advocação de Matamoros — e a Virgem de Guadalupe da Espanha, tendo uma importante presença na nascente Hispanidade. Esta imagem, venerada no Mosteiro Real de Santa Maria de Guadalupe, cresceu a partir do século XIV ao século XVII. Segundo a tradição católica, esta imagem foi esculpida pelo próprio apóstolo Lucas, e foi achada no século XII nas proximidades do rio Guadalupe na região de Las Villuercas. Algumas características do relato mariano de Guadalupe da Espanha são muito semelhantes ao de Guadalupe do México, por exemplo, a aparição em um local rural de maneira casual a um vidente de baixo nível social, a descoberta e a incredulidade das autoridades religiosas que pedem uma prova, a representação de sua própria imagem em um objeto que a aparição dará ao vidente, a cura de um enfermo ou a ressurreição de um morto como os primeiros milagres assim como a ordem de construção de um templo onde se honrasse o objeto dado ao vidente.[10]
Após a Conquista em 1519-21, os espanhóis destruíram um templo da deusa-mãe Tonantzin no Tepeyac, nos arredores da Cidade do México, e construíram uma capela dedicada à Virgem Maria no local. Os nativos recentemente convertidos continuaram a vir de longe para venerar ela, muitas vezes chamando a Virgem Maria de Tonantzin.[14]

Aparições marianas[editar | editar código-fonte]

Os relatos oficiais católicos afirmam que a Virgem Maria apareceu primeiro quatro vezes a Juan Diego e mais uma vez ao seu tio Juan Bernardino. De acordo com esses relatos, a primeira aparição aconteceu na manhã do dia 9 de dezembro de 1531, quando o camponês nativo mexicano, Juan Diego Cuauhtlatoatzin, teve a visão de uma senhora em um lugar chamado colina de Tepeyac (que futuramente passaria a fazer parte da Vila de Guadalupe, um subúrbio da Cidade do México). Falando a Juan Diego em sua língua nativa natal (a língua do império asteca, o náuatle), a mulher identificou-se como sendo a Virgem Maria, "mãe do verdadeiro deus"[15] e pediu que uma igreja fosse construída naquele local em sua honra.
Com base em suas palavras, Juan Diego procurou o mais novo arcebispo da Cidade do México, Frei Juan de Zumárraga, para lhe dizer o que ele tinha visto e ouvido. Como o bispo não dera crédito ao que o índio contou, no mesmo dia, Juan Diego voltou a ver a Virgem Maria pela segunda vez (na sua segunda aparição); ela pediu-lhe para continuar insistindo.
No domingo, 10 de dezembro, Juan Diego conversou com o arcebispo pela segunda vez. Este instruiu-o a retornar ao monte Tepeyac e pediu a senhora milagrosa uma prova de sua identidade. No mesmo dia, a terceira aparição ocorreu quando Diego voltava para o Tepeyac e encontrou a Virgem Maria, que a informou o pedido do bispo de um sinal; ela consentiu em fornecer um no dia seguinte (11 de dezembro).
Na segunda-feira, 11 de dezembro, no entanto, o tio de Juan Diego, Juan Bernardino, ficou doente e Juan Diego foi obrigado a atender ele. Nas primeiras horas da terça-feira do dia 12 de dezembro, a condição de Juan Bernardino piorou durante a noite, e Juan Diego teve que partir às presas a Tlatelolco para buscar um padre para ouvir a confissão de Juan Bernardino e ministrar ele em seu leito de morte (unção dos enfermos).
Desenho prévio do brasão mexicano, c. 1743.
Para evitar ser atrasado pela Virgem e sentir vergonha por não ter conseguido vê-la na segunda-feira conforme planejado, Juan Diego escolheu outra rota ao redor da colina, mas a Virgem o interceptou no caminho e perguntou para onde ele estava indo (na quarta aparição); Juan Diego explicou o que tinha acontecido e a Virgem o repreendeu suavemente por não ter se encontrado com ela. Nas palavras que se tornaram a frase mais famosa do evento Guadalupano e que estão inscritas na entrada principal da Basílica de Guadalupe, ela perguntou:[16] "Kuix amo nikan nika nimonants?" (que é traduzido como: "Não estou aqui, que sou sua mãe?").[17] Ela assegurou-lhe que Juan Bernardino já havia se recuperado e ela lhe disse para subir o monte Tepeyac e colher as flores do seu cume, que geralmente era uma montanha de solo estéril, principalmente em dezembro (inverno no hemisfério norte). Juan seguiu suas instruções e encontrou rosas castelhanas, não originárias do México, florescendo lá. Quando o índio voltou, a Virgem organizou as flores na tilma de Juan, ou manto, e quando Juan Diego chegou ao palácio do bispo e abriu o manto diante de Zumárraga no dia 12 de dezembro, as flores caíram no chão, e no tecido estava a imagem da Virgem de Guadalupe como pode ser vista hoje na Basílica.[16]

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