DIA 23.04.2017 SALVE OGUM , SÃO JORGE AS ARMADURAS PROTEJAM A TODOS NECESSITADOS E ENFERMOS .


Ogum
Ogum incorporado em terreiro de candomblé de Salvador
Ogundelê
deus da guerra, agricultura, ferro, metais e tecnologia
PaisOxalá e Iemanjá
IrmãosOxóssi e Exu
CônjugesIansã e Oxum
armaespada
sincretismoSão Jorge e Santo Antônio
Ogum ou Ogulê[1] (em iorubáÒgún) é, na mitologia iorubá, o orixá ferreiro,[2] senhor do ferro, da guerra, da agricultura e da tecnologia. O próprio Ogum forjava suas ferramentas, tanto para a caça, como para a agricultura e para a guerra. Na África, seu culto é restrito aos homens, e existiam templos em OndoEkiti e Oyo. Era o filho mais velho de Oduduwa, o fundador de Ifé, identificado no jogo do merindilogun pelos odus etaogundaodi e obeogunda, representado materialmente e imaterial no candomblé através do assentamento sagrado denominado igba ogun.
Ogum é considerado o principal orixá a descer do Orun (o céu) para o Aiye (a Terra) após a criação, um dos semideuses visando a uma futura vida humana. Em comemoração a tal acontecimento, um de seus vários nomes é Oriki ou Osin Imole, que significa o "primeiro orixá a vir para a Terra". Ogum foi provavelmente a primeira divindade cultuada pelos povos yorubá da África Ocidental. Acredita-se que ele tenha wo ile sun, que significa "afundar na terra e não morrer", em um lugar chamado 'Ire-Ekiti'.
É também chamado de ÒgúnOgounGuOgun e Oggún. Sua primeira aparição na mitologia foi como um caçador chamado Tobe Ode.[3]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

"Ogum" é um termo procedente da língua iorubá.[1]

Família[editar | editar código-fonte]

Assentamento de Ogum no candomblé
É filho de Oduduwa e Yemu. Ogum é o filho mais velho de Odudua, o herói civilizador que fundou a cidade de Ifé. Quando Odudua esteve temporariamente cego, Ogum tornou-se seu regente em Ifé. Ogum é um orixá importantíssimo na África e no Brasil. Sua origem, de acordo com a história, data de eras remotas. Ogum é o último Igbá imolé. Os Igba Imolé eram os duzentos orixás da direita que foram destruídos por Olodumaré após terem agido mal. A Ogum, o único Igba Imolé que restou, coube conduzir os Irun Imole, os outros quatrocentos orixás da esquerda.
Foi Ogum quem ensinou aos homens como forjar o ferro e o aço. Ele tem um molho de sete instrumentos de ferro: alavancamachadoenxadapicaretaespada e faca, com as quais ajuda o homem a vencer a natureza.

O guerreiro[editar | editar código-fonte]

Era um guerreiro que brigava sem cessar contra os reinos vizinhos. Dessas expedições, ele trazia sempre um rico espólio e numerosos escravos. Guerreou contra a cidade de Ará e a destruiu. Saqueou e devastou muitos outros estados e apossou-se da cidade de Irê, matou o rei, aí instalou seu próprio filho no trono e regressou glorioso, usando ele mesmo o título de Oníìré, "Rei de Irê". Tem semelhança com o vodum Gu.

Arquétipo[editar | editar código-fonte]

De acordo com Pierre Verger, o arquétipo de Ogum é o das pessoas fortes, aguerridas e impulsivas, incapazes de perdoar as ofensas de que foram vítimas.[4] Das pessoas que perseguem energicamente seus objetivos e não se desencorajam facilmente.[4] Daquelas que, nos momentos difíceis, triunfam onde qualquer outro teria abandonado o combate e perdido toda a esperança.[4] Das que possuem humor mutável, passando de furiosos acessos de raiva ao mais tranqüilo dos comportamentos.[4] Finalmente, é o arquétipo das pessoas impetuosas e arrogantes, daquelas que se arriscam a melindrar os outros por uma certa falta de discrição quando lhe prestam serviços, mas que, devido à sinceridade e franqueza de suas intenções, tornam-se difíceis de serem odiadas.[4]
Ogum no ritual do sacrifício no candomblé do Ile Ase Ijino Ilu Orossi

Aspecto[editar | editar código-fonte]

Representa o solitário hostil que vaga pelos caminhos. Suas cores são o azul e branco ou branco e vermelho.
No candomblé, Ogum é o orixá ferreiro, dono de todos os caminhos e encruzilhadas junto com Exu. Suas cores são o azul-cobalto e o verde. Na umbanda, sua cor é o vermelho.

Diferentes mitologias[editar | editar código-fonte]

Tradicionalmente um guerreiro, Ogum é visto como uma poderosa divindade dos trabalhos em metal e senhor da guerra, semelhante à Ares na mitologia grega e Ganesha na mitologia hindu. E poderoso e triunfal, mas também exibe a raiva e destrutividade do guerreiro cuja força e violência pode virar contra a comunidade que ele serve. Dá força através da profecia e magia, e é procurado para ajudar as pessoas a obter mais um governo que dê resposta às suas necessidades.

Candomblé[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Candomblé
Na tradição religiosa afro-brasileira candomblé, Ogum (como é conhecida essa divindade iorubá no idioma português) é frequentemente sincretizado com São Jorge. Isto acontece, por exemplo, nos estados do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. No entanto, Ogum também é sincretizado por Santo Antônio, como frequentemente é feito na região nordeste do Brasil, por exemplo na Bahia.
Qualidades de Ogum
  • Akoro
  • XoróKè
  • Warim
  • Méjè
  • Omini
  • Olode
  • Onírè
  • Alágbède
 
Sete folhas mais utilizada para Ogum
 
Características

Cuba[editar | editar código-fonte]

Dentro dessas crenças, Ogum é dono dos montes junto com Oshosi e dos caminhos junto com Eleggua. Representa o solitário hostil que vaga pelos caminhos. É um dos quatro orixás guerreiros. Suas cores são o verde e o preto. Ogum é considerado o Orixá dos ferreiros, das guerras, da tecnologia é violento e interessante.
Na mitologia Fon, Gu é o deus da guerra e patrono da deidade dos ferreiros e dos artesãos. Ele foi enviado à Terra para torná-la um local agradável para as pessoas viverem, e ele ainda não terminou sua tarefa.

Haiti[editar | editar código-fonte]

No HaitiOgoun é um lwa cultuado no vodun haitiano.
Símbolo do Vodun Ogoun
A maioria dos africanos que foram levados como escravos para o Haiti eram da Costa da Guiné da África ocidental, e seus descendentes são os primeiros praticantes de vodou (aqueles africanos trazidos ao sul dos Estados Unidos eram primeiramente do reino de Congo). A sobrevivência do sistema da crenças no novo mundo é notável, embora as tradições mudem com o tempo. Uma das maiores diferenças, entretanto, entre o vodun africano e o Haitiano é que os africanos transplantados do Haiti foram obrigados a disfarçar o seu lwa, ou espíritos, como santos católicos romanos deste país, como Santiago Maior, num processo chamado sincretismo.

Outras características[editar | editar código-fonte]

Seus "filhos" aqui na Terra são pessoas fortes, que lutam na vida, são pessoas guerreiras que não descansam por nada, sempre ativas, combatem tudo. São verdadeiros peões. São pessoas corajosas, sem medo de se arriscar. São sérias e perseverantes.

www.sositaguare.blogspot.com

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