RESIDUOS SÓLIDOS MATAM E CONTINUAM MATANDO QUANDO DESCARTADOS AO MAR , REDES DE ESPERA APOITADAS PRÓXIMO AS COSTEIRAS , ETC.
Mamífero foi encontrado em avançado estado de decomposição (Foto: Rogério Soares) |
Um golfinho foi encontrado morto, na manhã desta sexta-feira (24), no Canto do Tortuga, em Guarujá, onde a baleia encontrada morta na quinta-feira (23) também foi localizada encalhada. Os dois animais serão removidos da faixa de areia, pelo Instituto Gremar, para necrópsia e possível identificação da morte. Em razão do avançado estado de decomposição, a espécie do golfinho, primeiro localizado na região nos últimos dias, ainda não foi identificada.
Esse é o quarto mamífero encontrado morto na Baixada Santista em menos de uma semana. Além do golfinho, já são três registros de baleias mortas encontradas de domingo até hoje. Duas delas encalharam em Guarujá e uma em Peruíbe.
Esse é o quarto mamífero encontrado morto na Baixada Santista em menos de uma semana. Além do golfinho, já são três registros de baleias mortas encontradas de domingo até hoje. Duas delas encalharam em Guarujá e uma em Peruíbe.
De acordo com o Instituto Gremar, a baleia morta chegou à faixa de areia somente nesta manhã. O objetivo do instituto é recolher amostras do mamífero ainda hoje.
Baleia vista morta, em praia do Gonzaga, encalhou nesta manhã (Foto: Rogério Soares) |
Aparições
Desde a semana passada, baleias da espécie jubarte têm sido vistas nas águas do liboral brasileiro. Uma das últimas aparições ocorreu na terça-feira, quando um exemplar da espécie nadava perto da Fortaleza da Barra, no Estuário.
Ainda é cedo para estabelecer a razão para estas aparições, mas o Projeto Baleia Jubarte, que monitora a espécie, já tem algumas hipóteses. A primeira está relacionada ao aumento da população, um indício de recuperação depois da quase extinção. O crescimento anual estimado pelos pesquisadores é de 10%. O projeto calcula em 18.700 a população de jubartes na costa brasileira neste ano.
“Em média, 60% são filhotes e não têm muita experiência em migração. Pode ser a primeira ou a segunda vez que estão indo para Abrolhos e erram o caminho”, explica o coordenador de Pesquisa do Projeto Baleia Jubarte, Milton Marcondes.
Outra possibilidade é a influência do El Niño na diminuição da oferta de alimentos na Antártica. De acordo com Marcondes, coincidentemente, no Havaí e no México as temporadas de jubarte também foram atípicas.
www.sositaguare.blogspot.com
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