Na decada de 70 era um rio mas aterrado deu espaço para a construção de 2 prédios no Costão de São Lourenço

Ontem lembrei do causu do prédio chique sem esgoto encanado fincado na Orla do Mar e pé na areia, dentro da faixa dos 300 metros de APP de restinga
Devem estar correndo mesmo, que absurdo um prédio daqueles, tá funcionando com fossa? E a prefeitura deve ter aprovado, pq muita gente já comprou né? Aliás deve ter até alvará de construção, né?


Este rio se chama, Córrego do Capão, a nascente dele não foi preservada conforme preconiza o código florestal, 50 metros de raio, e que fica na restinga da Riviera de São Lourenço. Hoje encontra-se aterrada. Com a nascente na restinga da Riviera ele seguia até a restinga do Jardim São Lourenço. Seu leito na Riviera também foi aterrado e separado do restante do córrego pela vala divisa da Riviera com o Jardim São Lourenço. Respeitando o Código Florestal ele deve ter uma faixa paralela a suas margens de 30 metros, que é “APP, área de preservação permanente”; o que não se respeitou pela Rua. Teotônio Vilela e onde teve área para tal ou o que restou para isto, foi dado a municipalidade como área institucional, e a prefeitura aceitou, ocupou com uma escola e cedeu espaço para uma igreja. Isto está em APP, como trecho da referida rua também.
Para viabilização de mais terra a vender, se desviou o córrego na altura da rua Macário com a rua Nicolau, jogando a água do córrego para a praia, ganhando para a venda mais dois quarteirões e com frente para a Praia. Entre a rua Macário e a rua Francelina, e a prefeitura aceitando alteração do leito do córrego e mais um pedaço sem respeitar a APP ao longo da rua Nicolau.
A história não termina: Com a construção dos prédios, aquele desvio do rio margeando a rua Nicolau não foi mais interessante, então novamente o rio foi desviado e pelo que parece canalizado.
Ahistória continua. Como a área da margem direita do córrego ficou excluída da riviera e do jardim São Lourenço, tendo entrada só pele praia, resolveu-se negociar com a prefeitura. Então foi dado a prefeitura a APP da margem direita, em troca de uma frente de alguns65 metros da APP, com frente para a avenida para a avenida da Orla. Documentando isto no decreto nº 1345 de dezembro de 2008, por CONSIDERAr que o número de projetos aprovados para a construção de edifícios residenciais Jardim São Lourenço, fatalmente obrigará o Município a ampliar a EMEIF, e construir posto policial, centro de saúde, etc., para atender condignamente a crescente população local;
Condignamente na APP do que resta do córrego.
E a história continua; daí com o decreto nº1396 de junho de 2009, este assinado por outro prefeito, que considerou ter ávido um erro material no primeiro.

Deixando de lado esta barbárie ambiental que é o descaso instituído ao rio, se existe licenciamentos ambientais que liberam isto, aterramento de nascente e parte do leito, supressão de APP, canalização para o ocidente, depois para o oriente, a bem do interesse público ou outra argumentação, só serve para ilustrar uma questão muito mal resolvida da moral humana. 

Gostaria de saber, que número de projetos aprovados para construção de edifícios residenciais. que o decreto de 2008 aborda?
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Tenho que informar algo que vi do mar surfando dá para notar que os predios no Costão de São Lourenço estão adernando que nem aconteceu em Santos .
As bombas de agua funcionam diariamente e deve estar retirando sustentação do solo.

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