TODOS EM PROL DE ITAGUARÉ
Olá Colegas,
Ha que ressaltar que Itaguaré como toda praia normal passa pelo processo sazonal de "engordamento" primavera/verão (quando vento e ondas depositam areia no perfil praial e dunas) e de "emagrecimento" no outono/inverno, quando as ressacas retiram a areia da praia, da berma (região praial que só é alcançada nas fortes ressacas). Esse é o responsável pela formação dos taludes vistos neste momento (desde julho passado) ao longo da praia tanto à direita como à esquerda da entrada da casa mostrada na primeira foto abaixo.
Porém o mesmo fenômeno não é visto por toda a região do canto onde a mureta impede o desenvolvimento da berma com suas plantas típicas (especialmente Blutapron e Ipomoea), que cresceriam da duna para a berma e daí em direção ao mar.
Esse tipo de intervenção antrópica nefasta quebra todo o equilíbrio natural da morfodinâmica praial. Não só as plantas mas também os animais (Ocypode quadrata, Bledius entre outros), apresentam distribuição anormal nessa região da praia como eu e meus alunos temos observado desde 2007 em Itaguaré.
Essas intervenções são típicas de prias ao longo da costa brasileira como Fortaleza, Natal, São Vicente (Gonzaguinha), Guarujá (Astúrias e Guaiúba), onde houve forte avanço sobre a praia, e na maré alta o exparaiamento das ondas termina nessas muretas, e consequentemente se destrói o hábitat desses organismos praiais, mas que favorece a prefeitos que a cada ciclo de ressacas contratam precariamente as empreiteiras que reformam essas orlas destruídas, engorando seus fundos de campanhas, e que levam a população a "achar que o mar está avançando sobre as terras".
A divisa do Parque deve ser a do muro do fundo das casas já existentes na última rua do bairro (que sai perpendicularmente da rua que margeia o morro e que dá acesso à praia).
As casas existentes na rua de acesso à praia (e de fundo para o morro), poderiam fazer parte da área administrativa do Parque, de forma a controlar o acesso apenas de pedestres à praia de forma semelhante à existente na Praia da Fazenda (NUCLEO PICINGUABA), a asim acabar de vez com o acesso de "brinquedos como quadricíclos na praia".
A Ligação entre o morro e a restinga tem quer satisfatoriamente garantida, evitando a fragmentação das poopulações das comunidades desse morro (serpentes, mamíferos, anuros, etc.) garantindo o corredor ecológico para a conexão dessas populações (morro/restinga).
Abraço a todos
Ha que ressaltar que Itaguaré como toda praia normal passa pelo processo sazonal de "engordamento" primavera/verão (quando vento e ondas depositam areia no perfil praial e dunas) e de "emagrecimento" no outono/inverno, quando as ressacas retiram a areia da praia, da berma (região praial que só é alcançada nas fortes ressacas). Esse é o responsável pela formação dos taludes vistos neste momento (desde julho passado) ao longo da praia tanto à direita como à esquerda da entrada da casa mostrada na primeira foto abaixo.
Porém o mesmo fenômeno não é visto por toda a região do canto onde a mureta impede o desenvolvimento da berma com suas plantas típicas (especialmente Blutapron e Ipomoea), que cresceriam da duna para a berma e daí em direção ao mar.
Esse tipo de intervenção antrópica nefasta quebra todo o equilíbrio natural da morfodinâmica praial. Não só as plantas mas também os animais (Ocypode quadrata, Bledius entre outros), apresentam distribuição anormal nessa região da praia como eu e meus alunos temos observado desde 2007 em Itaguaré.
Essas intervenções são típicas de prias ao longo da costa brasileira como Fortaleza, Natal, São Vicente (Gonzaguinha), Guarujá (Astúrias e Guaiúba), onde houve forte avanço sobre a praia, e na maré alta o exparaiamento das ondas termina nessas muretas, e consequentemente se destrói o hábitat desses organismos praiais, mas que favorece a prefeitos que a cada ciclo de ressacas contratam precariamente as empreiteiras que reformam essas orlas destruídas, engorando seus fundos de campanhas, e que levam a população a "achar que o mar está avançando sobre as terras".
A divisa do Parque deve ser a do muro do fundo das casas já existentes na última rua do bairro (que sai perpendicularmente da rua que margeia o morro e que dá acesso à praia).
As casas existentes na rua de acesso à praia (e de fundo para o morro), poderiam fazer parte da área administrativa do Parque, de forma a controlar o acesso apenas de pedestres à praia de forma semelhante à existente na Praia da Fazenda (NUCLEO PICINGUABA), a asim acabar de vez com o acesso de "brinquedos como quadricíclos na praia".
A Ligação entre o morro e a restinga tem quer satisfatoriamente garantida, evitando a fragmentação das poopulações das comunidades desse morro (serpentes, mamíferos, anuros, etc.) garantindo o corredor ecológico para a conexão dessas populações (morro/restinga).
Abraço a todos
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