PESQUISADORA CELIA REGINA DE GOUVEIA SOUZA "A SOBRE QUESTÃO DA EROSÃO NA PRAIA DE ITAGUARÉ"


Caros,
Não poderei estar presente na reunião do Consema.
Sobre a questão da erosão na Praia do Itaguaré, mesmo sem qualquer urbanização, essa praia sofre um processo erosivo intenso: segundo nossa classificação de risco (Souza, 2007, 2009), ela se encontra em Risco Muito Alto de Erosão (vide mapa anexo).
Com a erosão praial vem a erosão das fitofisionomias que estão atrás da praia, como o Escrube e a Floresta Baixa de Restinga.
Aliás, a Floresta Baixa de Restinga está praticamente desaparecendo no Estado de Sâo Paulo (infelizmente existem poucos mapeamentos/trabalhos que têm essa abordagem de mapear as fiotofisionomias dando "nome aos bois!) e no Brasil. Em SP, temos uns remanescentes pequenininhos em seu estado primário/médio avançado em Ubatuba (e olha que nem é na área do Núcleo Picinguabe, hein?), alguns pequenos remasnescentes na Juréia, na Ilha Comprida (quase nem tem mais por causa da erosão costeria) e na Ilha do Cardoso, E A MAIOR PARTE DOS REMANESCENTES MAIORES E EM SEU ESTADO PRIMÁRIO (NOSSOS ESTUDOS ESTÃO MOSTRANDO ISSO) BEM AQUI, NA CARA DA GENTE, NA PRAIA DO ITAGUARÉ, ALÉM DE UMA FAIXINHA MENOR NO GUARATUBA (entre o Morro e a Morada da Praia). Se esse remasnescente não tiver continuidade lateral (desde a foz do Rio Itaguaré até o costão), poderá desaparecer paulatinamente.
Se isso ajudar...
Abs. e boa sorte!
Celia

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