Paulo Freire e as marchas no Brasil



Em de 17 de abril 1997, Paulo Freire concedeu a sua última entrevista, à repórter Luciana Bonamacchi, da TV-PUC, na qual comenta recente Marcha do MST: 

“Eu estou absolutamente feliz por estar vivo ainda e ter acompanhado essa marcha que, como outras marchas históricas, revelam o ímpeto da vontade amorosa de mudar o mundo. Essa marcha dos chamados “Sem Terra”. Eu morreria feliz se visse o Brasil cheio, em seu tempo histórico, de marchas. Marcha dos que não tem escola, marcha dos reprovados, marcha dos que querem amar e não podem, marcha dos que se recusam a uma obediência servil, marcha dos que se rebelam, marcha dos que querem ser e estão proibidos de ser. Eu acho que, afinal de contas, as marchas são andarilhagens históricas pelo mundo... O meu desejo, o meu sonho, é que outras marchas se instalem neste país. Por exemplo: a marcha pela decência, a marcha pela superação da sem vergonhice que se democratizou terrivelmente neste país. Eu acho que essas marchas nos afirmam como gente, como sociedade querendo democratizar-se”. (Transcrição do vídeo Paulo Freire in memoriam feita por Camila Téo em 25 de abril de 2013).

abraços
Sheila

www.sositaguare.blogspot.com

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